quinta-feira, 28 de julho de 2011

Fisioterapia e mudança de hábitos podem ser solução para problemas de coluna


Muitos casos resolvem com fisioterapia e com a mudança de hábitos, mas, para alguns, a única solução é a cirurgia. “O tratamento prevalente é o conservador, que envolve medidas, como mudanças de hábitos posturais, não carregar peso, não fumar e fazer atividade física regularmente para fortalecer os músculos,” afirma ortopedista Luiz Cláudio França, integrante da Sociedade Brasileira de Cirurgia e Traumatologia, Regional Minas Gerais.

Não só as vértebras, como também os músculos são de fundamental importância para a coluna. Isso porque é preciso manter a estrutura desse complexo para executarmos os mais variados movimentos. Para pegar um objeto no chão, as pessoas fazem uma rotação. Por isso, os músculos devem estar tonificados e alongados. A musculação é indicada, desde que com orientação de fisioterapeutas.

É o que fará o estudante de engenharia de minas Pedro Marchetti, de 20 anos, que há um ano sofre com a coluna.
Pedro nasceu com espinha bífida, anormalidade congênita do sistema nervoso. Felizmente, ele não terá que passar por uma cirurgia, mas são necessários cuidados. As dores ficaram mais intensas há quatro meses, quando começou a correr na rua com mais regularidade. “Era uma dor contínua, como se alguém estivesse martelando na região lombar.

Quando a dor aparece, não consigo me mover.” Pedro foi ao médico, que lhe indicou algumas sessões de fisioterapia. Porém, ainda não iniciou o tratamento. Atualmente, voltou a malhar, o que, em sua avaliação, pode ser bom.
Desconsiderar os sinais que a coluna dá ao longo dos anos pode tornar o problema cada vez mais grave. “Ninguém fica com dor na coluna porque engordou um quilo ou fumou um maço de cigarro”, afirma Luiz Cláudio.

A obesidade é um fator de risco, mas isso não quer dizer que todas as pessoas acima do peso irão ter problemas. Geralmente, os problemas são multifatoriais, ou seja, surgem devido a um conjunto de causas. O especialista alerta que para um tratamento eficiente é indispensável diagnosticar a causa do problema. Em alguns casos, juntamente com o exame clínico, é indicada a realização de exames complementares. Quanto antes o problema for identificado, melhoram as chances de recuperação.

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